BRASIL
RESERVA DA BIOSFERA DA AMAZÔNIA CENTRAL.
Data de criação
2001
A Reserva da Biosfera da Amazônia Central (RBAC) localiza-se na região central do Estado do Amazonas, compreendendo as bacias dos rios Uatumã, Negro, Solimões, Japurá, Içá e Juruá, que incluem sistemas de águas negras e brancas com uma enorme diversidade de paisagens aquáticas e terrestres com uma extraordinária biodiversidade. A leste da Reserva encontramos as bacias hidrográficas negras dos rios Uatumã e Negro, este último o maior rio de águas negras do mundo com a segunda maior diversidade de peixes do Amazonas e os 2 maiores arquipélagos fluviais do planeta, Mariuá e Anavilhanas. A região central e ocidental da Reserva contempla ambientes de água branca, ricos em nutrientes e sedimentos, que tornam esta porção do território uma das mais ricas e produtivas para a pesca, extração de plantas e agricultura, principalmente nas várzeas. Toda esta região está dentro de um imenso sistema hidrológico e ecológico que liga a região andina da Amazónia e os sistemas a jusante ao estuário amazónico.
A Reserva inclui o conjunto de Áreas Protegidas contínuas, formado pelo Parque Nacional do Jaú, pela Estação Ecológica de Anavilhanas, pelas Reservas Ecológicas do Rio Negro, Javari- Solimões e de Juami-Japurá, pela Reserva Biológica de Uatumã, pela Floresta Nacional de Tefé e pelas Reservas de Desenvolvimento Sustentável de Mamirauá e Amanã, entre outras de menor extensão territorial.
Ao longo da sua extensão encontramos cidades de diversos portes, que podem variar de uma dezena de casas a mais de dois milhões de habitantes, como a cidade de Manaus. Sua população apresenta uma grande diversidade cultural (ribeirinha, indígena e migrantes de outras regiões) e socioeconômica (que inclui pequenos produtores rurais, extrativistas, pescadores e até grandes proprietários de terras e funcionários do Pólo Industrial de Manaus).
Extrativismo e turismo (ecológico comunitário e pesqueiro) são as principais atividades econômicas desenvolvidas nas Unidades de Conservação, como o Parque Nacional do Jaú e da Reserva Mamirauá, e nas zonas de amortecimento da RBAC.
Destaca-se a iniciativa de apoio ao reconhecimento da importância estratégica da sabedoria das populações tradicionais para o conhecimento da diversidade biológica e dos seus diferentes usos, bem como a exploração económica dos produtos madeireiros através da gestão sustentável das áreas florestais e apoio à exploração da biodiversidade no domínio da bioprospecção e fomento da biotecnologia verde.
Contactos
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